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Como produzir um livro?

Publicado em: 21/07/2020
Como produzir um livro?

 

Em tempos de isolamento social, por conta do Covid-19, você já reparou a quantidade de entrevistados e jornalistas de TV e internet que aparecem em suas casas com uma estante de livros atrás? É como se os repórteres e suas fontes quisessem revelar para o mundo o tamanho da sua intelectualidade ou da sua inteligência por meio dos livros. E isso é muito bom.

Isso prova que, quanto mais digital o mundo fica, mais o livro impresso tem valor, como se fosse um objeto raro e precioso, não é mesmo? Não se pode negar que, mesmo em meio à revolução digital em que vivemos, o livro impresso continua firme e forte, transmitindo conhecimento, emocionando as pessoas. Ele segue sendo um objeto vivo e vibrante, capaz de envolver os leitores de todas as idades em narrativas emocionantes, misteriosas, românticas ou aventurescas.

O livro também é uma excelente mídia para fazer registros históricos e comemorativos. Nesse sentido, pode ser usado pelas empresas para contar seus feitos marcantes e deixar um registro nobre do seu legado, dos seus fundadores e principais colaboradores.

Quando bem produzido, ganha status de obra de arte em estantes e centros de mesa. E para o mundo corporativo, é um excelente brinde que se torna permanente na mão de parceiros, clientes, fornecedores e funcionários.

 

Encomende seu livro

Uma empresa que está prestes a celebrar datas históricas, como 10, 50 ou 100 anos, pode se planejar para fazer um registro de sua história por meio de um livro. Profissionais liberais, sócios de clínicas médicas, escritórios de advocacia, engenharia, arquitetura ou qualquer outra profissão que constrói sua reputação ao longo dos anos, também têm histórias para contar. E pode contá-las em um belo livro.

 

Como fazer isso?

Contrate um editor autônomo. Ele fará um projeto editorial do livro, para definir como será estruturado: será organizado em capítulos ou em texto corrido único? Terá um só volume único ou fará parte de uma coleção? Haverá ilustrações? Quais serão os elementos pré e pós-textuais? Qual será a tiragem (quantidade de exemplares impressos)? Qual verba a empresa terá disponível? Isso fará com que o editor faça adequações ao projeto para ele caber no borderô.

O editor irá coordenar o projeto gráfico do livro, que será feito por um designer, em que serão tomadas decisões quanto ao formato, grid, mancha gráfica, linguagem visual, fontes, estilos de parágrafos, tipo de papel, encadernação e acabamentos.

Sozinho ou com sua equipe, o editor será o responsável por reunir informações sobre sua empresa, fazer entrevistas com personagens importantes, pesquisar informações em arquivos e reunir fotografias com valor histórico.

A história da sua empresa será – bem – escrita e editada. O livro será diagramado, impresso e distribuído. O contato do livro com o leitor é o momento máximo de encantamento e magia, em que se revela toda a capacidade de esta mídia emocionar as pessoas.

 

Um pouco de história

Se existe uma mídia que se recria ao longo da história, não se pode negar que é o livro. Ele é a forma mais antiga de documentação e sem ele não teríamos registros de conhecimento, ideias e crenças dos nossos ancestrais.

Dos manuscritos antigos, feitos pelos escribas egípcios, ao livro digital, o livro testemunhou os avanços da sociedade. E avançou junto. Dos suportes, passou pelo papiro, pergaminho e papel, este último, um invento desenvolvido na China (200 a.C.), que se espalhou pelo mundo com os mouros.

Em um de seus estágios mais revolucionário, o livro passou a ser impresso. Isso ocorreu em 1450, na Mogúncia, Alemanha, quando Johannes Gutenberg inventou a prensa gráfica. Trabalhando com 20 colaboradores na composição do livro, durante três anos, ele reproduziu a Bíblia de 42 linhas, em latim.

Apesar da genialidade revolucionária do seu invento, dizer que Gutenberg criou a impressão, no entanto, é um equívoco. Em 1241, já havia registro de que tipos móveis haviam sido usados na Coreia. Os chineses já usavam a impressão em blocos de madeira desde o século VII. Em 868 d.C., um livro sagrado do budismo, o Tripitaka, foi impresso em papel na China, no processo de xilogravura.

 

A estrutura de um livro

Quanto ao formato, o livro passou pelos rolos de papiro, que chegavam a medir 20 metros de comprimento, na escrita egípcia.

Já gregos e romanos usavam o pergaminho, atado por uma das margens, dando origem ao códex – termo usado para se referir aos livros ancestrais, como os manuscritos bíblicos.

O pergaminho era mais forte que o papiro e podia ser dobrado sem sofrer dano. A dobra de grandes folhas de pergaminho ao meio deu origem a dois “fólios”, termo usado atualmente para “página”.

A palavra livro tem origem no latim liber, um termo relacionado com a cortiça da árvore. Em 1964, a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) definiu um livro como sendo um impresso não periódico de 48 páginas ou mais, excluindo as capas.

Livro, portanto, é um conjunto de folhas de papel ou outro material semelhante que, quando encadernadas, formam um volume. Há ainda os livros digitais, que podem ser lidos em dispositivos eletrônicos, e os audiolivros, acessíveis para pessoas com deficiência visual ou mesmo para quem curte escutar a narrativa enquanto dirige ou se desloca em transporte público para a escola ou o trabalho, por exemplo.

Confira a seguir quais os componentes do livro.  

 

Os componentes de um livro

 

 

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